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Fátima, Portugal
CSM | Joana Santos | Luís Neto | Marco Santos | Sandra Gonçalves

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Apresentação Final do Projecto

Durante este ano, trabalhámos no nosso projecto, O Ouro do Futuro, para dessalinizar água salgada e torná-la apta para consumo. Como todos os outros trabalhos projectos, o grupo passou por bons e maus momentos e algumas dificuldades e barreiras. 
Para além do objectivo principal, um dos objectivos que tinham de ser cumpridos era a criação do blog, a elaboração de um poster de informação/sensibilização e ainda um portfólio.
Contudo, o projecto final foi bastante positivo.

Ao estudarmos ao longo do ano vários processos de dessalinização, concluímos que o melhor seria por osmose inversa (como o utilizado nas centrais de dessalinização), mas como o nosso projecto era direcionado para um habitação, o melhor método era por energia solar, de maneira a que o gasto de energia seja pouco, poupando assim o ambiente e dinheiro. Para isso, criámos um dessalinizador solar 3D, como se pode ver nas seguintes imagens.




Este dessalinizador tem então aplicação em jardim, e esperamos que esteja aplicado no futuro em muitas habitações, como no caso dos painéis solares.

Assim, chegámos ao fim do nosso projecto, no qual tanto trabalhámos.

No dia 30 de Abril, sexta feira, apresentámos o nosso projecto no auditório do colégio, durante a tarde. Demos a conhecer o nosso projecto a várias turmas do ensino secundário, com o principal objectivo de elucidar a população juvenil tambem para a falta de água potável no Mundo, de maneira a que saibam gerir este recurso da melhor maneira.
Esperamos que no próximo ano lectivo, haja estudantes a dar continuidade ao projecto, visto também ser o Ano Internacional da Quimica em 2011, e estaremos propostos a colaborar no que for necessário.
Esperemos ter conseguido fazer chegar o nosso projecto à comunidade e caso seja preciso alguma, basta mandar um email.

Alguns conselhos para projectos futuros:
Temas criativos, inovadores, pouco explorados, com grande parte prática. Temas relacionados com o ambiente e novas tecnologias são sempre uma grande aposta. Com esses futuros projectos, participem no máximo de concursos possíveis.


Damos assim por terminado o nosso projecto, O Ouro do Futuro, apresentando uma grande aposta para o futuro, um dessalinizador solar!

Bom resto de ano para todos,
Joana Santos, Luís Neto, Marco Santos, Sandra Gonçalves





sexta-feira, 16 de abril de 2010

18º Concurso Jovens Cientistas e Investigadores

Concorremos com o nosso projecto para o 18º Concurso Jovens Cientistas e Investigadores 2010, organizado pela Fundação Juventude.
A Mostra de Ciência vai ter lugar de 27 a 29 de Maio, em Lisboa, no Museu da Electricidade, e nós esperamos estar presente :)


 
Até lá, é so esperar :)

quinta-feira, 18 de março de 2010

Dia Mundial da Água, 22 de Março

Sabias que existe o dia Mundial da Água? É dia 22 de Março, foi criado pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas em 22 de Fevereiro de 1993.

Neste dia esperamos de dês mais valor à água, já que é insubstituível e vital para a nossa sobrevivência.
Vê então algumas curiosidades e dicas para poupares água:


Nota: os resultados apresentados podem nao ser exactos, visto que pode variar de casa para casa.

Poupar água é mais do que poupar dinheiro!
O Futuro está nas tuas mãos


Resposta à 3ª pergunta

A nossa 3ª e provavelmente última pergunta foi: De acordo com a tua opinião, qual é o grau de importância da dessalinização para a população Mundial no Futuro?


Pois é, todos os que responderam a esta pergunta responderam que era muito importante. Havia também a probabilidade de escolher importante, pouco importante e sem importância.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Resposta à 2ª Pergunta

Qual a probabilidade de sustentar uma comunidade através do processo de dessalinização? Foi a nossa segunda pergunta, vê as respostas:



 
Já agora, temos uma nova pergunta... Dá-nos a tua opinião!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Dessalinizador Solar Artesanal

Foi na passada sexta feira que, com muita dificuldade, construímos um dessalinizador solar artesanal. Depois de concluída a montagem esperávamos os melhores resultados…

Na imagem seguinte podes ver alguns materiais utilizados:
  - Suportes Universais;
  - Tina de Vidro;
  - Gobelés;
  - Funis;
  - 2 Placas de Vidro;
  - Película Aderente.


Infelizmente, passou uma semana e não foram obtidos quaisquer resultados. Há vários factores que afectam o nosso dessalinizador; o que mais afecta é, como deves saber, a meteorologia: o facto de ser Inverno as temperaturas não são as mais propícias para fazer com que haja evaporação da nossa água e consequentemente condensação.


Já que não íamos obter os resultados esperados rapidamente, testámos a nossa montagem. Deste modo, aquecemos a água, desta vez da torneira, com uma manta de aquecimento. Como a água aquece em poucos minutos, a evaporação e a condensação torna-se um processo muito rápido, e foi desta forma que provámos que o dessalinizador funciona!


Acabámos por voltar a deixar o dessalinizador como primeiramente disposto, com intenção de esperar mais uns tempos e ver os resultados.



Contudo, estamos preocupados com o rumo do nosso projecto. Visto que não vamos obter uma conclusão muito objectiva, estamos a tentar arranjar algumas alternativas, como tentar realizar um dessalinizador solar “ideal” em 3D com a ajuda de um programa.


sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Carta Europeia da Água

Sabes o que é a Carta Europeia da Água?  Ora lê !

I. Não há vida sem água. A água é um bem precioso, indispensável a todas as actividades humanas.


A água cai da atmosfera, na terra, onde chega principalmente na forma de chuva ou de neve. Ribeiros, rios, lagos, glaciares são grandes vias de escoamento para os oceanos. No seu percurso, a água é retida pelo solo, pela vegetação e pelos animais. Volta à atmosfera principalmente pela evaporação e pela transpiração vegetal. A água é para o homem, para os animais e para as plantas um elemento de primeira necessidade. Efectivamente, a água constitui dois terços do peso do homem e até nove décimos do peso dos vegetais.

É indispensável ao homem como bebida e como alimento, para a sua higiene e como fonte de energia, matéria-prima de produção, via de transporte e suporte das actividades recreativas que a vida moderna exige cada vez mais.


II. Os recursos de águas doces não são inesgotáveis. É indispensável preservá-los, administrá-los e, se possível, aumentá-los.


Em consequência da explosão demográfica e do acréscimo rápido das necessidades da agricultura e da indústria moderna, os recursos de água são objecto de uma solicitação crescente. Não se conseguirá satisfazê-la nem elevar os padrões de vida, sa cada um de nós não aprender a considerar a água como um género precioso que deve ser preservado e utilizado racionalmente.


III. Alterar a qualidade da Água é prejudicar a vida do homem e dos outros seres vivos que dependem dela.

A água na natureza é um meio vivo, portador de organismos benéficos que contribuem para manter a sua qualidade. Poluindo a água corre-se o risco de destruir esses organismos, desorganizar assim o processo de auto-depuração e, eventualmente, modificar de forma desfavorável e irreversível o ambiente vivo.


As águas de superfície e as águas subterrâneas devem ser preservadas contra a poluição.
Todo e qualquer decréscimo importante da quantidade ou da qualidade de uma água corrente ou estagnada pode ser nocivo para o homem e para os outros seres vivos.


IV. A qualidade da água deve ser mantida a níveis adaptados à utilização para que está prevista e deve, designadamente, satisfazer as exigências da saúde pública.

Essas normas de qualidade podem variar conforme os tipos de utilização, tais como alimentação, necessidades domésticas, agrícolas e industriais, pesca e actividades recreativas. Todavia, sendo a vida, na sua infinita diversidade, tributária das qualidades múltiplas das águas, deverão ser tomadas disposições para lhes assegurar a conservação das suas propriedades naturais.



V. Quando a água, depois de utilizada, volta ao meio natura, não deve comprometer as utilizações ulteriores que dela se farão, quer públicas quer privadas.

A poluição é uma alteração, geralmente provocada pelo homem, da qualidade da água, que a torna imprópria ou perigosa para o consumo humano, para a indústria, agricultura, pesca e actividades recreativas, para os animais domésticos e para a vida selvagem.


O lançamento de resíduos ou de águas utilizadas que provoquem poluições de ordem física, química, orgânica, térmica ou radioactiva não deve pôr em perigo a saúde pública e deve ter em conta a aptidão das águas para assimilar (por diluição ou auto-depuração) os resíduos lançados. Os aspectos sociais e económicos dos métodos de tratamento das águas revestem grande importância.


VI. A manutenção de uma cobertura vegetal adequada, de preferência florestal, é essencial para a conservação dos recursos de água.

É necessário manter a cobertura vegetal, de preferência florestal, e sempre que essa cobertura desapareça deve ser reconstituída o mais rapidamente possível.


Salvaguardar a floresta é um factor de grande importância para a estabilização das bacias de drenagem e do respectivo regime hidrológico. As florestas são, de resto, úteis não só pelo seu valor económico mas também como lugares de recreio.


VII. Os recursos aquíferos devem ser inventariados.

A água doce utilizável representa menos de um por cento da quantidade de água do nosso planeta e está repartida muito desigualmente.


É indispensável conhecer os recursos de águas superficiais e subterrâneas, tendo em conta o ciclo da água, a sua qualidade e a sua utilização.
Entende-se por inventário a prospecção e a avaliação quantitativa dos recursos aquíferos.


VIII. A boa gestão da água deve ser objecto de um plano promulgado pelas autoridades competentes.

A água é um recurso precioso que necessita de uma gestão racional segundo um plano que concilie ao mesmo tempo as necessidades a curto e a longo prazos.


Impõe-se, pois, uma verdadeira política no domínio dos recursos de água, que implica numerosos ordenamentos com vista à sua conservação, regularização e distribuição. Além disso, a conservação da qualidade e da quantidade da água exige o desenvolvimento e aperfeiçoamento das técnicas de utilização, de reciclagem e de depuração.


IX. A salvaguarda da água implica um esforço crescente de investigação, de formação de especialistas e de informação pública.

A investigação sobre a água, e especialmente sobre a água já utilizada, deve ser encorajada ao máximo. Os meios de informação devem ser ampliados e as trocas internacionais facilitadas, ao mesmo tempo que se impõe uma formação técnica e biológica de pessoal qualificado para as diferentes disciplinas que interessam.



X. A água é um património comum, cujo valor deve ser reconhecido por todos.

Cada indivíduo é um consumidor e um utilizador da água. Como tal, é responsável perante os outros. Utilizar a água inconsideradamente é abusar do património natural.



XI. A gestão dos recursos de água deve inscrever-se no quadro da bacia natural, de preferência a ser inserida no das fronteiras administrativas e políticas.

As águas que correm à superfície seguem os maiores declives e convergem para formar cursos de água. Um rio com os seus afluentes pode comparar-se a uma árvore extremamente ramificada que serve um território chamado bacia.


Deve ter-se em conta o facto de que, nos limites duma bacia, todas as utilizações das águas de superfície e das águas profundas são interdependentes e que, portanto, é desejável que também o seja a sua gestão.


XII. A água não tem fronteiras. É o recurso comum que necessita de uma cooperação internacional.


Os problemas internacionais que as utilizações da água podem suscitar devem ser resolvidos de comum acordo entre os Estados, com o fim de salvaguardar a água, tanto em qualidade como em quantidade.


Carta proclamada pelo Conselho da Europa - Estrasburgo, 6 de Maio de 1968